Capítulo 5. Nem Tudo Que Reluz É Ouro
Eu sinceramente não quero me encontrar com a Paulinha hoje. Eu sei que deveria contar tudo o que aconteceu comigo, mas não estou preparada, a página já está virada, por que voltar atrás? Não quero,
Não posso!
... Faltando 5 minutos para as 15h...
-Você não ia sair Marisol? - sinto que minha mãe ainda tenta controlar minha vida.
-Já estou saindo de casa mãe... calma... - não, eu não quero sair...
- Filha, quando você crescer vai aprender que é necessario manter horários e compromissos... não pode chegar atrasada e....
- Tá mãe! Tá! - fechei a cara e saí de casa batendo a porta...
Eu sei que devo entender minha mãe... afinal ela é minha mãe e eu a amo muito, mas não gosto quando ela me trata como criança, ainda mais com o humor que eu estou, mas tudo bem, agora tenho coisas mais importantes a se pensar do que isso.
Sinto um perfume familiar.... uma presença....
- ME SOLTA!!!! - senti alguém me agarrar por trás...
- Xiuuu meu amor, xiuu... - dizia o homem que me agarrou tapando minha boca com a mão.
Comecei a me debater mas como era óbvio, ele era muito mais forte que eu, não consegui me soltar... então ele me arrastou até atrás de uma casa que a construção não estava terminada, colou meu corpo ao dele, selou seus lábios em meus ouvidos e me disse sutilmente:
- Saudades meu bem?
Ele enfim tirou a mão de minha boca...
- Seu tarado idiota me solta! Não tem graça Ryan!
- Então você me reconheceu gatinha?
- Claro que sim seu nojento, me solta!
- Meu irmão mandou lembranças... e disse que não vê a hora de passar um tempinho com você como nos velhos tempos....
- Manda o Eric ir se ferrar.. agora me solta!
- Quando você fala o nome dele... sinto seu corpo extremesser...
Comecei a me debater como louca, até que consegui me soltar e dar uma cotovelada no estomago dele....
- Porco nojento! - saí correndo com o coração na boca.
Não sei mais o que fazer da minha vida! Queria poder voltar atrás e nunca ter conhecido ele... mas não posso, o que está feito nunca mais poderá ser desfeito... queria poder enterrar meu problema como se enterra um morto e nunca mais voltar a ve-lo....
- Por que meu Deus por que?- sussurrei enquanto sentei ao chão e levei minhas mão à cabeça.
- Marisol? Que te houve? Você está palida demais... - a Paula me avistou quando eu sai correndo, preocupada veio até mim saber o que havia acontecido.
- Eu não gostaria de te contar agora....
- Você não confia mais em mim?- senti em sua voz, um pouco de decepção.
- Confio... mas minhas feridas ainda estáo abertas e com tudo que está acontecendo... sinto como se alguém estivesse colocando sal em cima delas... se você é minha amiga de verdade.. deveria entender...
- Me desculpa Mari... não foi minha intenção de machucar ainda mais... estarei sempre ao seu lado.. e quando for a hora certa.. eu sei que você vai me contar o que houve e eu poderei de ajudar...
- Obrigada Paula... obrigadaa...
Nos abraçamos com força... me senti muito melhor.. era isso que eu precisava.. apoio, quando tudo parecia dar errado... um abraço amigo...
Ainda abraçada a Paula, olhei para o horizonte e avistei Ele ali, parado, vendo toda aquela sena... parece que agora que ele está de volta, está a me perseguir com olhares que só me fazem mal... eu preciso me livrar dele... eu vou me esquecer dele...
lindo poema com uma linda e intrigante imaginação q me parece uma mistura de ficção com realidade!! jessy vc toca a todos!!parabéns pelo poema bjusss....rafael
ResponderExcluirObrigada querido *-* Mas não é poema meu bem.. é uma Fic.. é tipo um texto em capítulos *-*
ResponderExcluirMas obrigada mesmo assim pelos elogios! Beijos e te cuida ❤
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ,está ÓTEMA *-*'
ResponderExcluirsexto capitulo, AWN, eu estou adorando que vc escreva fic *--*'
" Nos abraçamos com força... me senti muito melhor.. era isso que eu precisava.. apoio, quando tudo parecia dar errado... um abraço amigo...
Ainda abraçada a Paula, olhei para o horizonte e avistei Ele ali, parado, vendo toda aquela cena... " #mancada dele :O